Seguidores

Quem sou eu

Porto Alegre, Brazil
...Adoro cores, formas e combinações! Vivo a vida seguindo o sol... Sou cheia de Luz!!! O retrato fiel da Minha personalidade!!! Sou versátil, adoro balangadãs,guardo infinitas lembranças de minhas viagens, tenho mania de bolsas e sapatos, tenho conexão 24 horas com o mundo, livros são meus companheiros inseparáveis, preciosidades são meus amigos ... ... e não abro mão do que é confortável e elegante!!! Sou GHYZA ... Muito prazer em conhecer você!!!

sábado, 21 de abril de 2012

Cuidados com a roupa íntima...





A higiene íntima deve ser observada com muita atenção.
Para se proteger de qualquer tipo de infecção, devemos começar a nos preocupar com os cuidados das roupas íntimas.Será que pode lavar a calcinha no chuveiro? Ou será que pode colocar as lingeries na maquina de lavar? Pode passar ferro quente? E amaciante? Essas são algumas dúvidas que possuímos e nem sempre damos atenção que merecem.A lavagem mal feita da calcinha, por exemplo, pode causar o aparecimento de fungos e bactérias, que elevam as chances de provocar infecções vaginais e corrimentos.


Hora de lavar!
As calcinhas podem ser lavadas no chuveiro, já que é indicado lavá-las com água morna. Entretanto, só serve de apoio para uma pré-higienização, já que a lavagem convencional deve ser feita novamente antes que as peças sejam colocadas para secar.Devem ser lavadas com sabões específicos, como Higicalçinha, Sabão de coco, entre outros. O sabão em pó ou o amaciante, também não representam uma ameaça às peças, "Mas, diante de qualquer problema, é preciso consultar um especialista", explica a ginecologista, Rosa Maria Neme. 
Não é recomendado lavar as roupas íntimas na maquina de lavar. As peças requerem cuidados especiais e não devem ser misturados com outras peças de roupas ao lavar. Lembre-se que a mesma máquina que lava roupas, também lavará panos de prato, toalhas de banho e rosto.
No caso de deixar as peças de molho, o tempo ideal é de uma hora ou dependendo do grau de sujeira, molho da noite para o dia. As peças íntimas de algodão não devem ser misturadas com as de lycra, já q a mesma sofre agressão do algodão, se misturadas. O mesmo serve para peças brancas com coloridas.
O calor do sol pode desbotar a peça, por isso seque-as na sombra. O sol também pode deformar as peças de renda ou de lycra.
Não se deve torcer as roupas, apenas uma espremida para retirar o excesso de água, ou as enrolar em uma toalha e apertar para apressar a secagem.
Recomenda-se passar o ferro quente nas roupas íntimas, mas apenas na parte de algodão, que merece mais cuidado, já que este é o único modo para matar os germes que ainda sobrevivem após o processo de lavagem e secagem. "O maior aliado para evitar a proliferação de fungos e bactérias é o ferro de passar. A temperatura alta ajuda a eliminar esses micro-organismos", alerta a ginecologista.

Hora de guardar!

Na hora de organizar as peças, cada um guarda da forma que achar mais correta. Uma dica é guardá-las na gaveta com saches perfumados ou sabonetes de sua preferência.

Deixe as peças íntimas juntas em uma gaveta separadas de outras roupas. 

A roupa íntima é nova?

As roupas íntimas recém compradas devem ser lavadas antes do uso! A ginecologista explica, "A peça pode ter sido experimentada por várias pessoas e, assim, transmitir doenças e até mesmo o vírus do HPV, que pode levar ao câncer de colo do útero".

Emprestar peças íntimas de amigas ou familiares também não deve ser feito, a modo de evitar contaminações. 

Por baixo do pano....a história da calcinha













A calcinha, acredite, diz muito da história da mulher, representa sua trajetória e, mesmo escondidinha, não deixa de ser motivo de rostos corados, risadas e, às vezes, constrangimento.
A história dessa importante peça do vestuário - que tem pouco mais de dois séculos de existência - é descrita no livro "Por baixo do pano - a história da calcinha", da autora inglesa Rosemary Hawthorne (Matrix Editora).
Segundo ela, a calcinha apareceu pela primeira vez em 1800, quando a revolução havia mudado a França e, por consequência, toda a Europa.
Na época, as mulheres passaram a usar elegantes vestidos de cintura alta, inspirados na vestimenta das gregas antigas. Mas esses "vestidos império", super sensuais, deixavam as partes baixas arejadas demais.
Surgia então o primeiro modelo de calcinha, chamado de calção ou "pantaloon’, que chegava abaixo dos joelhos ou até os tornozelos e era feito de um tecido "cor de carne" semelhante ao das meias-finas. Antes disso, nenhuma mulher respeitável usava calcinhas.
O livro traz ainda a relação da feminista americana Amelia Bloomer com a calcinha e chega até o modelo fio-dental, bem difundido aqui no Brasil. A autora dessa obra, hoje uma das maiores autoridade britânica em história da roupa íntima, conversou com o Vila Dois e explicou porque a calcinha está relacionada tanto à moda quanto aos direitos da mulher.
Rosemary é conhecida hoje no Reino Unido como "Knicker Lady", ou a "Dama das Calcinhas", nome do espetáculo solo que apresenta com sucesso nos palcos do país.
Por que você escolheu esse tema para pesquisar e escrever sobre? Quanto tudo começou?
Acho que o assunto me escolheu. Eu tenho colecionado roupas antigas e vintages por anos, incluindo calcinhas. Um dia, uma estudante que estava fazendo um trabalho sobre o uniforme das meninas me perguntou de onde vinha a palavra "Bloomers". Eu estava contando de onde ele veio quando ela disse que não encontrava tal resposta em livro algum. Aí então eu resolvi escrever sobre sutiãs e depois sobre ligas e meias-calça. Um conjunto todo sobre lingeries.

Qual a importância da calcinha hoje e como essa "importância" viajou ao longo dos anos?
Hoje é importante porque faz parte de uma indústria muito lucrativa. As mulheres estão acostumadas a usá-las, desejá-las e comprá-las e isso não vai mudar nunca. Até porque elas nunca tiveram esse tipo de poder de escolha antes. Mesmo nos séculos 18 ou 19 o poder de escolha era baixo. Além disso, no passado você precisava ser rica para comprar uma.
Depois da invenção da máquina de costura e dos tecidos sintéticos e da emancipação efetiva da mulher, no século 20, elas passaram a querer usar calcinhas e podiam comprar. Mulheres que ganham seu próprio dinheiro e tem poder de compra transformaram sua importância diante da indústria.
A calcinha desperta no homem vários sentimentos. O que você descobriu sobre isso nos seus estudos?
A calcinha sempre teve a habilidade de promover excitação. Isso porque elas escondem a nudez e são as "guardiãs" do paraíso. Antes das calcinhas, o "garter" (aquele elástico que pode ser usado na perna, sobre a liga) era o grande traje sensual. Homens escreviam poemas sobre, brigavam por causa de um. Na época, era usado por virgens e donzelas. Hoje, noivas continuam usando. Mas, atualmente, o significado mudou um pouco, passando do sensual ao erótico.
É verdade que você tem mais de 500 calcinhas?
Eu nunca contei, na verdade. Mas olhando o meu guarda-roupa, acho que tenho mesmo umas 450 calcinhas antigas, além de "bloomers" e meias-calças do século 19, modelos de seda e nylon... até modelos mais modernos, menores e "safadinhos". Eu tenho todo tipo e tamanho, desde àquelas baratinhas, de supermercado, até modelos do sexyshop "Ann Summer" . Calcinhas fazem parte da mulher e de sua história social e isso me fascina. 

Conte um pouco sobre o seu show. Como ele trata do  assunto "calcinhas" e como o público reage?
Meu show é um tipo de diversão à moda antiga. Eu faço piada comigo mesma e não uso calcinhas, como todo mundo imagina. Eu as mostro para o público e explico o que significam, sempre atuando. O show é parte comédia-musical, parte sátira. Eu falo de história, mas também quero entreter homens e mulheres que me assistem, não importa a idade deles. O fato de eu ser casada com um clérigo aposentado da Igreja da Inglaterra também é um bônus. Eu menciono o vigário quando estou no palco e as pessoas e divertem muito, dando ao show uma dose dupla de comédia. Essa é a melhor coisa das minhas calcinhas velhas. Elas fazem as pessoas rir.
Por Sabrina Passos (MBPress)